San Sebastian - Donostia...
Algures entre o sonho e a realidade fica uma terra onde para nós a hospitalidade foi bem portuguesa.
A meio caminho do desconhecido, a um passo do regresso a casa, terreno fértil de escritas, de mochilas, ondas e surfistas, tudo se identifica em duas linguas...
Lugar de tempo insuficiente... Em tão poucos dias já ali pertencia, as ruas dizem bom dia, os supermercados e as frutarias...
Há sempre um último destino, uma última paragem antes do regresso! Porquê?
Obrigado rapazes! até um dia...
Não sou de monotonias, rotinas ou datas marcadas..
É certo que como dizia uma professora que muito admiro, também eu "não faço planos para não atrapalhar os planos que a vida tem para me dar". Gosto do presente que o presente tem para me oferecer!
Mas este é um tempo e um lugar a que nunca falto... independente das bandas, cantores e afins. É um tempo de encontros, os de sempre...
Verão sabe a perna de pau, sabe bem caminhar de pés descalços...
... é tempo de fazer castelos de areia e deixar que as ondas os venham saudar,
Verão é mar... um mar de dias de nunca acabar, noites em que soam cigarras a cantar,
Verão é chegar e estar sempre de partida, é reencontrar,
è soltar papagaios de papel e deixá-los voar até nos cansar,
Verão é ter tempo que nos escapa por entre os dedos como finos grãos de areia,
Verão é rir de braços abertos, ir onde queremos ficar e imaginar que se os peixes tivessem asas saberiam voar,
E se esse tempo está agora para chegar... então é o momento de o vestir! e deixarmo-nos embalar por tudo o que nos traz e nos deixa ficar...
Verão é tempo de limonada no quiosque do Largo de Camões...
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