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Sábado, 16 de Fevereiro de 2008

Tudo se transforma à responsabilidade do tempo...

 

Eu que segundo alguém, escrevo "Por vezes de forma completamente hieroglífica, ou com tantos códigos implícitos que se vivêssemos na época da inquisição todos os textos passavam, porque diziam tudo e não diziam nada, referiam-se a todos e não se referiam a nenhuns..."

 

Hoje escrevo...

 

É o tempo o responsável, todos o temos, fazemos dele o que bem queremos sem nos darmos conta que é ele que domina, que é ele que dita as regras e parece tornar banal a nossa existência. Dá com uma mão e tira com a outra...

Um simples compassado tic e tac apaga ou transforma, constroi, termina, abala... seja ele forte ou piano, chega com pés de ladrão, e assim ele passa por caminhos rasgados por passos repetidos naquele mesmo lugar, como os trilhos que vão ficando marcados no nosso rosto a que chamamos simpaticamente "rugas de expressão", pegadas que denúnciam hábitos, que condenam a leitura da contagem dos anos, provam a passagem abrupta dos dias de que nos lamentamos ou pretendemos tornar eternos...

Tudo muda quando alguém nos diz "estás na mesma", quando ouvimos com atenção aquela canção, quando recordamos a cristaleira da casa dos avós, quando nos ouvimos dizer "socorro! chamaram-me senhora"  e nos encontramos com uma camisola desbotada.

Já nada importa, as pieguices tornam-se fúteis, a partir desse dia, que não tardará em chegar, engulimos os dias inúteis e passamos a viver avidamente, engomando os episódios amarrotados, dando-lhe um valor que outrora não mereceram, olhando-os como dragões que vencemos e nos tornaram mais fortes.

Do vazio fazemos o espaço mais ocupado, dizê-mo-lo, com autoridade, um lugar nosso, esquecemos a culpa fintando-a com cremes anti-rugas.

Ganhamos a ambiguidade de olhar o futuro com desdém e como um tesouro que pretendemos encontrar, de olhar o passado que desejamos apagar e tornar menos longo e como uma relíquia, uma feia jóia de família valorizada pelo tempo. 

Sentimos um buraco no peito!

 

 

 

Tempo... continuo a querer-te!

música: Jorge Palma - A Gente Vai Continuar
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publicado por teetee às 10:56

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2 comentários:
De luna a 16 de Fevereiro de 2008 às 19:55
Somos dominados pela vida , pelos quereres,
Pelo que os outros pensam, e vamos deixando de ser nós mesmos
Eu enquanto poder não deixo que sejam os outros a comandar a minha vida
Ainda que passe por tola, por não seguir correntes

Obrigada pela visita ao meu espaço
Volta sempre
Beijinhos
luna


De teetee a 16 de Fevereiro de 2008 às 20:25
Tens toda a razão.. é preciso resistir!
Mas é preciso também estarmos conscientes de que somos seres afectáveis, uns mais permeáveis que outros..
Contudo, e apesar das nossas fraquezas, como seres racionais, possuímos uma vontade, consciência e capacidade de orientar a nossa existência, exercendo a nossa liberdade, a opção e a possibilidade de escolha.

Um Bom fim de semana
Beijinho

Tee


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